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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Constantes



Flores silvestres molhadas pela chuva passageira
angustia de leitos secos que atravessam o mar
paginas de contos tristonhos que fluem de arvores cortadas
esse amor é tão misterioso, quanto a estrela escondida na tarde

Aguas de poços cavados pelos soluços da noite
o influxo das canções que canto chorando no silencio
a bolha boreal de luzes comoventes num influxo frouxo
esse amor é tão sincero como pedras escondidas na praia

Eu desfaço esse sentimento alheio
amigos precisam ser sempre verdadeiros
como a tinta do arco iris que resiste a tarde

Recompor as luzes da tarde de verão
numa esfera de mil bolhas de sabão
a vida é o amor em constante ação


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