Conte me um mistério
Um conto pra adormecer
Se nesse mundo
Tantas coisas acontecem
Ruins e boas,
Conte-me um daqueles contos de inocentes
Que morrearam assasinadas
Em guerras ou seja lá o que for
Conte me uma historia trágica
Para engrossar o caudaloso rio dos mistérios
Daqueles que nasceram para viver e se foram
Sepultando o sonhos dos outros,
Conte-me um mistério
Ou mil mistérios, como este:
Da existência de ateus e teistas
Ambos vivendo no mesmo mundo
Empurrado por uma mesma rotação
Mas andando em caminhos contrários
Ah, filósofos, seus argumentos são nevoas
Ah, religiosos, seus argumentos são fracos
Em quem devo crer?
Não é uma crise que estou passando,
Apenas uma luta contra esses mistérios
E essa minha mente que penetra das dimensões
Onde repousam as mais complexas questões
Conte-me um mistério
Para repousar na noite das minhas agruras,
Já que de mim mesmo nada tenho,
Espero que o tempo me revele essa obscuridade,
Acho que a vida é uma meia noite cósmica...
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