Não deixarei meu coração em pedaços
Nem abandonarei minha alma ao frio
As fontes do medo germinam assombros
O véu das sombras lamentam o meu pó
As incertezas da vida cantam pra mim
Mas outra voz ouço, além dos montes
Não temerei o susto noturno que chega
O cálice dessas amarguras que tanto roga
Despojar meu coração das doçuras do amor
O céu retumba sob as vestes áridas
As agruras do manto de dores tenazes
Mas outra voz eu ouço além das campinas
Prostrado no pó de face corada na rua
Como a perola que se parece com a lua
Não deixarei a minha alma presa aos apertos
Aos monturos rebentos de meus desacertos
As incertezas da vida cantam pra mim
Mas ouça a voz de Deus além das montanhas.
C. J. JACINTO
sábado, 28 de agosto de 2021
A VOZ POR TRÁS DOS MONTES
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Nova Criação para a Nova Criatura
Fluem as águas dos ribeiros plasma
das nuvens
Épica viagem do mar ao firmamento
estelar
Torrentes refrescantes do cimo de
Hermon
Ruídos de cristais de gelo (garimpo
de geadas)
O som lacrimejante das chuvas
perfumadas
Folhas umedecidas na relva campestre
e dunas
A selva é abrigo das nevoas
fosforescentes
Que irriga as colinas, vales e montes
de palha
Pulsar que vigora a matriz das fontes
oceânicas
Azul celeste e todos os
esplendores dourados
A alma é a vida que orquestra a
contemplação
A sinfonia que esculpe nos olhos o
belo
Todas as coisas que emergem da criação
Enaltece a fé na consumação do propósito
Fomos criados para contemplar o belo
e sonhar
Consolando o gemido da criação
Anunciando ao coração a mais singela
calma
Pois haverá novos céus e nova terra
Livre Pensador (?)
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(Penso) que sou livre
Vôo rasante (imaturo infante)
Emoções pulsáveis e constantes
Infinito pródigo agora vejo
Ah! (Peso) o pêsame pensar
Triste é o fragmento do (mundo)
Meu livre pensar é ferrolhos
Grilhões
Tentáculos de aço que me aprisionam;
Minhas opiniões
Que liberdade me tira do catre,
Das trevas hediondas á pura luz?
O pensamento levado
Cativo a Cristo Jesus